sábado, 10 de março de 2012

Beber Jogar F@#er: a jornada de um homem em busca de diversão na Irlanda, em Las Vegas e na Tailândia



em Bom Despacho, terra de quem escreve este texto, a maioria dos homens tem uma tríade de preferências: cerveja gelada, mulher pelada e boi na invernada. Este provérbio popular é comum nas rodas de amigos que enaltecem a simplicidade do viver bem e com muito pouco. Os dois primeiros desejos são populares, entrando no topo das melhores coisas do mundo. Ter boi na invernada é um querer do caipira, do produtor leiteiro, do fazendeiro: quanto mais hectares para cuidar do gado, mais feliz ficará. Ter terra e gado faz parte do jogo masculino.

E existe preferência para tudo. Crianças gostam de brinquedos, de sorvete, de bala e goma de mascar. Meninas querem bonecas, batom e cadernos da Moranguinho. Mulheres! Ah, estas só vão querer três coisas: falar, falar, falar. E os homens? A resposta está lá em cima e o complemento vem daqui a pouco.

O mundo ama fazer listas. Há tópicos para qualquer pesquisa, desejo, dica, tutoriais, faça assim ou assado. Lá em Bom Despacho, tem o panfleto dos cornos, dos malas, das gostosas. Recentemente, as listas viraram livros: 1001 lugares para conhecer antes de morrer, 1001 livros para ler antes de morrer, 501 grandes escritores, etc etc etc. Um livro, nesta linha, virou filme. A representante das mulheres nas películas é a atriz Julia Roberts que interpreta Elizabeth na história Comer, Rezar e Amar.

De acordo com a sinopse, Elizabeth descobre que sempre teve problemas nos relacionamentos amorosos. Um dia, ela larga tudo, marido, trabalho, amigos, decidida a viver novas experiências em lugares diferentes por um ano inteiro. E parte para a Índia, Itália e Bali, para se reencontrar.

Para os homens, em 2009, o escritor com experiência em sitcoms, roteiros e livros, Andrew Gottlieb entrou na onda das listas e lançou o manual Beber, jogar, f@#er. Não um manual de auto-ajuda, destes que fazem o leitor pensar, agir e mudar da noite para o dia. A obra é uma ajuda para o entretenimento de quem levou um chifre e precisa rir da própria merda de vida. E, claro, para ensinar que a vida tem regras, mas que servem para serem quebradas.

Beber, jogar, f#@er conta a saga do gerente de contas de uma agência de publicidade, que foi traído e abandonado pela mulher. Bob Sullivan abandona tudo que tem para se entregar, na visão dele, às melhores coisas do mundo: encher a cara com todas as bebidas na Irlanda, apostar até o último fio de cabelo em Las Vegas, e concretizar seus desejos proibidos na Tailândia.

Bob é americano. João, um amigo de Bom Despacho. Bob ensina que é preciso dar um gás nas atitudes para sair do marasmo. Que esta vidinha chata de casa – trabalho – casa pode se transformar numa equação mais divertida quando se busca experiências novas. E como homem revela: bom mesmo é beber, transar e se divertir, tendo dinheiro para gastar. João, que disse em sua fazenda, lá atrás na minha infância, quando eu ouvi pela primeira vez este provérbio, que homem gosta é de cerveja, peladas e bois. Ele já sabia antes do lançamento do livro: homem é tudo igual. E a gente gosta é disso mesmo: beber, transar e divertir.

Beber jogar f@#er
Sou um sarcástico. Gosto do meu humor. Quem me conhece sabe que não levo algumas coisas a sério. Ganhei este livro da Editora Planeta no dia do meu aniversário, em 2012. Iana, uma figurinha especial na minha vida, foi quem chegou com o pacote. E disse: este livro é a sua cara. E é mesmo. Degustei cada página pensando nas atitudes que não tomamos, nas viagens que não vamos, nas escolhas que não fazemos. Para ler num fim de semana ou um capítulo por ida ao banheiro. Diversão para todos os seres que possuem membros fálicos.

Detalhe: como escolhemos livros pela capa, este é um elogio ao design. Para escrever o verbo BEBER, foram utilizadas tampinhas de cervejas; JOGAR, com fichas de cassino; e as camisinhas desenham o FUDER. Um all type inteligente e criativo. 

Dicas:

Para comprar:
Submarino
Americanas
Leitura

Um comentário:

  1. Olha sou mulher mas adorei esse livro li em 7 dias
    sempre q indico ele pra alguem aviso ele e completamente masculino
    enfim escolhi ele pela capa e simpkesmente amei

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