Abri o guarda-roupa e fiquei preocupado. Algo dentro de mim pedia: vamos fazer um esquadrão da moda contigo? Reunir todas as peças e doá-las? Eliminar o passado e começar um novo estilo? Fiquei maluco. Não estava gostando de nada, até que me lembrei da blogueira Cris Guerra, que escreve diariamente sobre o que veste no Hoje vou Assim. Serviu de estímulo para fazer um look com padronagens diferenciadas e que muitos não arriscariam usar pela cidade. Então...naquele dia fui daquele jeito...
Nunca fui antenado com moda. Nomes de acessórios então...eu nem sei diferenciar cachecol de pashmina, como diria um amigo consultor de imagem. Não sei mesmo. Leio as dicas das revistas Vip, Alfa, Junior e fico no pé das minhas amigas que me dão uns toques, só pra não ficar tão por fora do mercado. Mas o que sei é comprar aquilo que me atrai nas vitrinas. Meu suposto closet não tem estilo: tem calças, blusas, cuecas, meias e casacos, muitos, da fase em que era viciado em sentir frio. Ah, e alguns acessórios como cintos (mais ou menos uns 30), pulseiras e escapulários. Só. Meu conhecimento do mundo fashionista não passa disso. Contudo, tenho um diferencial notado por todos os meus amigos: as meias têm que ser coloridas, sempre. As pretas só para ocasiões mais sérias.
Depois de expor minha vida aqui, quero informar que este texto não é sobre moda nem sobre meu guarda-roupa. Quero relatar um fato: usei uma calça xadrez com blusa de linha, combinação totalmente diferente do que costumo usar. Confesso que me senti na França. Na faculdade, ouvia-se: que fino, que estiloso, que bacana, que francês...De repente ouço: você está a cara de um hipster. *_*. Não entendi, é claro. Renan deu a dica: gente que lança tendência, uma pessoa vanguardista, que gosta de fotografia, música, viagens a lugares exóticos. Ser hipster é ser um Emo que não chora. Bem, a carapuça serviu. Porém, fui pesquisar no Santo Google. E encontrei informações nos sites: Veja São Paulo e Newronio.
Algumas características eu me enquadro como: “Pessoas que adoram se vestir de maneira esquisita, especialmente abusando de camisetas e malhas justas, calças jeans mais apertadas, chapéus ou bonés ou capuz de moletom, tênis Puma ou All-Star, óculos Elvis Costello, e cabelos que variam de um afro para brancos ao estilo Mick Jagger dos anos 60. Adoram qualquer produção independente seja de cinema ou de música (coisas que você nunca ouviu falar e que vão se tornar moda), lugares alternativos e seu lema é baseado na famosa frase de Clark Gable em E o Vento Levou: "Francamente, eu não dou a mínima".”
E até gostei da denominação. Para quem achava que não tinha estilo, nem tribo, parece que eu estou me encontrando no universo “alternativo”. Talvez eu seja um hipster tão vanguardista que não me encaixo nem nos padrões impostos aos próprios hipsters clássicos. Porque o que eu curto mesmo é ser diferente. Mutante 24 horas. Quem sabe amanhã, Vou de outro Jeito.
Como diria Coco CHANEL " A moda sai de moda, o estilo jamais".UM ABRAÇO
ResponderExcluirUm abraço anônimo. obrigado pela visita
ResponderExcluir