Quem leu O Código da Vinci e Anjos e Demônios vai gostar deste livro também
O livro foi lançado em 2009, mas somente agora entrou na minha lista de prioridades. Em sete dias li O Símbolo Perdido, trilogia do americano Dan Brown, que começou com o aclamado O Código da Vinci. O autor mega-seller possui um texto atraente: policial, simples, coloquial e, sobretudo, informativo. Para quem gosta de esoterismo, ocultismo, história da arte, seus livros trazem informações interessantes. Mesmo quem não gosta deste tipo de literatura, pode ler abaixo para aprender um pouco da história americana.
Neste livro, o simbologista e professor Robert Langdon está na capital dos Estados Unidos – Washington D.C, nos principais pontos da cidade, visitados em apenas uma única noite. E claro, fugindo da polícia e desvendando mistérios de símbolos, jogos de palavras e os segredos dos maçons que fundaram os EUA.
O que mais achei curioso foi a citação de uma pintura que existe no Capitólio - prédio que serve como centro legislativo do governo estadunidense -, A Apoteose de Washington.
O afresco foi feito pelo artista italiano Constantino Brumidi, nascido em 1805, que também era maçom. Legal demais a simbologia usada por eles para definir os rumos desta nação. Eles escolhiam datas, horários, posição astrológica para determinar quando a pedra fundamental de cada edifício seria enterrada.
O desenho mostra George Washington (o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos, de 1789 a 1797) subindo ao céu entre 13 donzelas, que representam as colônias originais dos EUA. No blog Sedentário, a explicação de cada uma das seis partes da pintura, que possui uma mistura de mitologia grega e particularidades americanas.
- Guerra: personificada na deusa grega Colúmbia, fica logo abaixo da figura de Washington, representada em posição de combate e vestindo os símbolos maçônicos da capa, espada, o capacete e o escudo. Auxiliando Colúmbia está a Águia Careca carregando flechas e relâmpagos, como seria representada na bandeira americana.
- Ciência: personificada na deusa Minerva, que está auxiliando Benjamin Franklin, Samuel Morse e Robert Fulton a montar um gerador elétrico. À esquerda, o uso do esquadro e o compasso.
- Ciência: personificada na deusa Minerva, que está auxiliando Benjamin Franklin, Samuel Morse e Robert Fulton a montar um gerador elétrico. À esquerda, o uso do esquadro e o compasso.
- Marinha: personificada pelo deus Netuno, empunhando um tridente e montado em sua carruagem de conchas, e Vênus, auxiliando os americanos a instalar o primeiro cabo telegráfico submarino.
- Comércio: personificado pelo deus Mercúrio, com suas sandálias aladas e o caduceu, entregando um saco de ouro para Robert Morris (um dos financiadores da Revolução Americana).
- Mecânica: representado pelo deus Vulcano, que auxilia os americanos a preparar um canhão e um Ironclad (um tipo de barco de guerra). Ao fundo, o maçom Charles Thomas, construtor responsável pelas estruturas metálicas na construção do Capitólio.
- Agricultura: representada pela deusa Ceres, com um feixe de trigo e uma cornucópia, símbolos conhecidos no ocultismo, sentada em uma colheitadeira McCormick. Também podemos ver a deusa Flora ao fundo, colhendo flores.
- Mecânica: representado pelo deus Vulcano, que auxilia os americanos a preparar um canhão e um Ironclad (um tipo de barco de guerra). Ao fundo, o maçom Charles Thomas, construtor responsável pelas estruturas metálicas na construção do Capitólio.
- Agricultura: representada pela deusa Ceres, com um feixe de trigo e uma cornucópia, símbolos conhecidos no ocultismo, sentada em uma colheitadeira McCormick. Também podemos ver a deusa Flora ao fundo, colhendo flores.
Já na Folha Online, o texto indica os pontos turísticos citados pelo autor. Quero citar que descobri também o nome de um símbolo comum em tatuagens: uma cobra, serpente ou dragão mordendo o próprio rabo. Se chama ouroboros e significa eternidade ou a criação do universo. Em breve, conto o meu fascínio por este símbolo.
Estou na expectativa do filme, que deve ser lançado em maio de 2012, ainda com Tom Hanks no elenco. Agora é esperar até lá.
Li e gostei. Principalmente pelos detalhes históricos, que são a parte boa da obra dele. E esse símbolo que você postou é mesmo interessante, mas confesso que não lembro mais como ele se encaixa na história. heheh
ResponderExcluirRafa, legal você por aqui. O ouroboros é citado várias vezes como símbolo das caixas e portas que aparecem no livro. Não tem importância grande ali na história, mas como é um símbolo que pode ter dado origem ao símbolo do infinito - que é ligado ao meu número de nascimento, eu fiquei mais antenado, já que não sabia o nome dele. Dan Brown me surpreende.
ResponderExcluirEstou lendo o livro e estou adorando! Muito interessante quando ele fala da Apoteose de Washington, dos mistérios ocultos, e gosto muito do jeito que o Dan retrata a maçonaria. Muito bom mesmo!
ResponderExcluirMesmo que seja uma obra de ficção, o livro mostra algumas realidades. Obrigado por comentar no meu blog. Pena que não deixou nome. Abraço.
ResponderExcluirMeu 5º livro do Dan Brown, o fascínio nunca acaba! Achei super interessante a colocação da Apoteose de Washington, eu amo simbologia, e todas essas coisas! Recomendo à todos.
ResponderExcluirCara,eu li e reli recentemente e é incrivel como a história te prende nesse livro e que espero que se torne um roteiro para uma sequência de Anjos e DemÔnios com o grande Tom Hanks no elenco novamente.
ResponderExcluir