domingo, 30 de outubro de 2011

O AFEGANISTÃO DEPOIS DO TALIBÃ



Em 2011, fazem 10 anos dos ataques terroristas ao World Trade Center. Um fato que modificou a geopolítica mundial e, sobretudo, o olhar do mundo para um país arrasado pelas guerras, pela pobreza, pela cultura típica. O Afeganistão: localizado na Ásia Central, no meio de países tão diferentes, serve como ponto estratégico para rotas comerciais e, claro, uma terra de conflitos desde a antiguidade. E o maior deles, começou dias após o 11 de setembro, quando teve início a grande caçada ao terrorista Osama Bin Laden.

Ele morreu, mas os conflitos por lá não param. A morte do líder da Al-Qaeda não modificou muito a vida dos afegãos. Talvez tenha piorado desde o dia em que os EUA e seus aliados começaram a Guerra contra o Terror. E fizeram do Afeganistão um alvo bélico. Pelo que se lê, a guerra civil continua. O governo não consegue ordem e os talibãs dominam soberanamente acima da lei.

E o povo fica no meio deste fogo. Civis sofrem com a guerra, com a seca, com a fome, com a miséria, com a corrupção. As notícias falam dos conflitos, das mortes, da reconstrução de um lugar onde a luta integra o cotidiano. Paz, ali, não reina há tempos.

Para relatar a história dos afegãos, e a ótica deles em relação aos atentados terroristas, a repórter AdrianaCarranca, do jornal Estado de São Paulo, foi ao Afeganistão duas vezes. Uma em 2008 e outra mais recente, neste ano, antes da morte de Osama no mês de maio. Na bagagem, o bloquinho da jornalista tinha relatos de 11 pessoas – afegãos, estrangeiros, de gente que vive por lá ou que abandonou o país em busca de algo melhor. Narrativas marcantes que mostram além dos fatos.

A visita resultou na obra “O Afeganistão depois do Talibã”, que mais do que um livro-reportagem é um documento histórico sobre o povo dominado pela tirania dos falsos líderes e por uma cultura machista aos olhos ocidentais. Cada história mostra as consequências do 11 de setembro na vida dos entrevistados: a filha do rei, a viúva da guerra, a mulher política, um talibã, um jornalista morto, um fisioterapeuta estrangeiro, um pastor brasileiro, um afegão que fugiu de suas terras, um marechal, uma jovem lutadora de boxe, e o mais famoso deles, o livreiro de Cabul. Personagens que trazem humanidade para uma guerra, que muitas vezes, não é a guerra deles.

Já no prefácio, Adriana instiga a leitura com uma estratégia dos livros policiais: mais ou menos as histórias se relacionam, e o fim de cada capítulo remete ao próximo, o que estimula a curiosidade. Mas este não é o atributo maior deste livro: o modo de vida afegão é um chamado ao conhecimento da cultura. A autora foi na contramão da cobertura jornalística que buscava o fato político-militar. Ela traz histórias reais de quem está nesta guerra cruel. "É uma gente que não tem nada, mas divide tudo, que faz crescer no solo seco e minado as flores mais bonitas que eu já vi; nos mais velhos que transmitem aos jovens a sabedoria que o Ocidente já não encontra em livros; e no respeito à família e à tribo, mais importante do que quaisquer interesses individuais", conta.

Para quem gosta de livros de guerra, costumes, cultura geral, viagens e de relatos jornalísticos, fica a dica desta obra publicada pela Editora Civilização Brasileira. 



4 comentários:

  1. Olá! ;D

    Venha conhecer o livro mais polêmico do ano: O POMO DE OURO.

    SINOPSE: Henrique foi instruído nos mistérios da Maçonaria desde criança e tornou-se um bom Mestre Maçom. Entretanto, por ocasião dos atentados ao World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001, Henrique descobriu coisas tão perturbadoras que fizeram ele se afastar da Maçonaria e isolar-se do mundo, até que sua amiga Eva Cristina foi procurá-lo para ajudá-la a decifrar um código que o pai dela havia deixado numa carta antes de falecer em suas explorações arqueológicas. A partir daí, Henrique se vê obrigado a usar de seus conhecimentos secretos da Maçonaria para ajudar Eva a encontrar e devolver a quem de direito um objeto do qual depende o futuro da humanidade: o pomo de ouro.

    Com uma narrativa dinâmica e envolvente para uma trama repleta de mistério, aventura e reviravoltas, o leitor é apresentado a uma série de contradições envolvendo os atentados de 11 de setembro, se torna conhecedor das mentiras da Igreja Católica e dos mais finos mistérios da Maçonaria, além de ficar a par da interpretação contundente de um conjunto de profecias que parece estar se concretizando a todo o momento em nosso tempo.

    Realidade? Ficção? O Pomo de Ouro é a leitura mais intrigante, polêmica e misteriosa dos últimos tempos. Um livro único e imperdível!

    LEIA 07 CAPÍTULOS DO LIVRO GRATUITAMENTE NO BLOG:
    http://opomodeouro1.blogspot.com/

    Espero que goste da leitura.

    Um grande abraço pra você! ;D

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  2. Decepcionante o livro da jornalista. Nele ficamos sbendo que os problemas atuais do Afganistao se devem aos talibas e ...aos russos! Pouco se le dos americanos chamados ``forcas de coalisao`` e que pasmem, estvam la para `reconstruir o pais`e os tentaram o bem. QUe pobreza para a gente ja pobre e desinformativa imprensa brasileira. Se possivel, queria o dinheiro de volta e ser paga por ter lido tanta bobagem.

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  3. Corrrecao:
    Decepcionante o livro da jornalista. Nele ficamos sbendo que os problemas atuais do Afganistao se devem aos talibas e ...aos russos! Pouco se le dos americanos chamados ``forcas de coalisao`` e que pasmem, estavam la para `reconstruir o pais`e fazerem o o bem para o povo afegao. Deixaram um pais contaminado e com milhoes de mutilados. QUe pobreza para a ja pobre e desinformativa imprensa brasileira. Se possivel, queria o dinheiro de volta e ser indenizada por ter lido tanta bobagem.

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  4. Obrigado pelo comentário. Não tenho palavras para dividir com seus sentimentos. O livro não é um best seller, mas foi bom lê-lo. Abraços.

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