É para refletir. Colocar de lado preconceitos. Para pensar na sua utilidade neste mundo. Afinal, para que viemos? Para onde iremos? E qual a necessidade de seres humanos nesta bola chamada Terra? Juro que ainda é muito cedo para descobrir tantas respostas. Contudo, podemos tentar caminhos.
Li na revista Trip do mês de outubro de 2011, número 204, na última página, a frase: “Luto pela possibilidade da sutil diferença entre todos nós. O resto é a vulgaridade do igual”. Está em destaque, na linha conhecida jornalisticamente como bigode. Senti um calafrio, uma angústia, uma ânsia. Meu pensamento está ali, mas infelizmente não fui eu quem escreveu. E por isso, esta necessidade de compartilhar sábia e curta filosofia de vida.
Este trecho integra belo artigo de Ricardo Guimarães, 62 anos de idade, presidente da Thymus Branding. Um senhor que nunca ouvi falar, mas que passo a admirar pelas poucas, porém intrigantes, palavras. Ele relata porque acredita na possibilidade de dois homens ou duas mulheres serem felizes como um casal. E ainda expressa opinião sobre o porquê da diversidade. Fala de sexualidade, mas ensina uma lição moral àqueles sujeitos padronizados, que acreditam no formato pré-fabricado dos moldes impostos. Em qualquer campo político-social-cultural.
Levantar bandeiras não é muito meu objetivo. Torcer doentiamente por um time, lutar pelos direitos das crianças, dos idosos, das mulheres, dos gays, dos negros, praticar piquetes na porta da empresa, fazer carreatas por melhores condições de saúde...Valorizo quem se dispõe a esta abnegação em prol da coletividade. Contudo, sou adepto a outras formas de manifestações. Mesmo sendo favorável a estes direitos conquistados.
Sou a favor da valorização do indivíduo, que possa viver sua plenitude em um conjunto de outros indivíduos. Luto pela diversidade, porque é neste movimento das diferenças que surgem novas ideias, prazeres, leis, possibilidades. O articulista que cito acima escreve também: “eduquei meus filhos para a diversidade não porque a diversidade é uma causa nobre, mas porque acredito que a felicidade deles reside no exercício pleno da sua individualidade”. Não é lindo isso? Realmente, diversidade não é uma causa nobre. Ser diverso não é incomum, uma raridade. É normal. Ela é uma causa real, vivenciada diariamente por todo indivíduo que quer pertencer a algo.
Espero que todos entendam que o arco-íris só é bonito porque possui diversidade de cores. “Luto contra qualquer tipo de estereótipo ou preconceito que impeça a manifestação natural e espontânea do ser humano em todas as suas nuances e possibilidades”.
Reflita e aja. Saia do marasmo do comodismo. Pare de acreditar naquilo que sempre ensinaram como verdadeiro. Existem outros tesouros no horizonte.
Leia o artigo que estimulou esta opinião: http://revistatrip.uol.com.br/revista/204/colunas/viva-a-diferenca.html
Que bonito isso! Completo com uma frase de quem não lembro agora: "toda unanimidade e burra." Saúde e paz! ciro.guedes
ResponderExcluirQue legal Ju !!! Adorei seu blog.
ResponderExcluirkkkkk, Ju esse anônimo sou eu Aline Cardoso kkkk, a pessoa aqui não conseguiu colocar o nome . Abraços.
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