PODER MUTANTE: A ARTE DA TOLERÂNCIA À DIVERSIDADE HUMANA

Um é a força. O outro é a inteligência. Foram unidos pela diferença e muito mais pela igualdade de suas missões. Magneto e Professor X. Eric e Charlie. Dualidade de personalidades, porém almas gêmeas que se encontraram por interesses desconhecidos pelos seres humanos. Eles não querem o mal, nem o bem, mesmo que já se saiba que existirá uma briga eterna entre os dois amigos. Que se amam em suas lutas, mas se desprezam em seus caracteres.

Falar da história de X-men daria teses de doutorado se fossem analisadas as analogias dos mutantes com as diferenças humanas. Homens e mulheres são diferentes, de tribos específicas, de nacionalidades que nem a globalização e a internet vão conseguir mudar os modos culturais. Isso é genética. Está no sangue ser preto, amarelo, vermelho, azul ou verde.

X-men é um tratado da diversidade, da aceitação, da tolerância, da luta por direitos iguais. A vida humana está retratada na sutileza dos poderes que cada mutante possui. E até mesmo no comportamento moral e ético daqueles que fazem escolhas: quando um grupo decide lutar pela vida e outro opta em lutar pela própria vida. E se dividem como as grandes potências fizeram na Guerra Fria: a Irmandade de Mutantes, de Magneto, e os alunos de Xavier. A Rússia e os Estados Unidos. Um país possui a força das armas e aliados e o outro, a inteligência da estratégia e da racionalidade. (Faça sua escolha para defender quem é quem nesta velada guerra que dizem os historiadores já terminou.)

X-men: primeira classe, o atual filme homônimo das revistas da Marvel, apresenta a história dos líderes dos mutantes, antes amigos e depois inimigos declarados nos conflitos que enfrentam nos quadrinhos e nos desenhos animados. Uma obra de ficção com lições para os homens comuns: a primeira delas sai da boca de uma das mutantes mais interessantes – Mística, a garota que se transforma em qualquer pessoa. Após se aceitar como um ser azul, com escamas e geneticamente modificado pela natureza, ela declara: mutante com orgulho. Será esta a filosofia que aqueles que se sentem estranhos no planeta deveriam carregar no peito? Com certeza. Seres únicos, individuais, conscientes do próprio poder.

Seres humanos utilizam somente 5% da inteligência que possuem, segundo pesquisas da mente. Gênios estão um pouco acima deste número, e fazem proezas que levam o homem até a lua. Não seriam eles também mutantes com poderes especiais e heróis da ciência, da medicina, da engenharia, da comunicação?

X-men fala de evolução, mudança no DNA que se apresenta ao exterior como poderes magníficos: a potência de uma voz que faz planar, um peito quente que solta chamas, a atração de metais, a telepatia para controlar cérebros, asas de libélulas para voar, o controle do clima...tudo que o ser humano adaptou com tecnologia: sonares, aviões, foguetes espaciais. O poder está bem mais próximo do que se imagina.

Este filme mostra o início de uma saga do bem contra o bem, porque cada um possui sua verdade. E a defende veementemente, custe o que custar. Corra para os cinemas antes que você se transforme em um ser desligado e desinformado. Esta obra vai estar na boca de todas as rodas sociais a partir de 3 de junho.  

Eu, claro, já vi! Tenho um “poder” que me garantiu assistir à pré-estreia. Rsrsrsrs.

Sinopse:

"First Class acompanha o início épico da saga X-Men e revela uma história secreta de famosos eventos globais. Antes que os mutantes se revelassem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr adotarem os nomes Professor X e Magneto, eles eram dois jovens descobrindo seus poderes pela primeira vez. No começo, não eram rivais, mas amigos próximos, trabalhando juntos com outros mutantes (alguns familiares, outros novos) para impedir o Armageddon. No processo, uma grave cisão entre os dois se abre, o que dá início à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X."

Site oficial: www.x-menfirstclassmovie.com