Peço perdão aos leitores deste blog. E copio um comentarista do SBT do sul: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10...a contagem bem vagarosa é para acalmar os nervos e pedir a Deus que me dê paciência. Por que se Ele me der força, eu sou capaz de bater. Se tem algo que me irrita em Belo Horizonte é o péssimo atendimento dos bares, justamente na cidade considerada internacionalmente como a Capital dos Botecos. Um prêmio merecido, mas que deveria ser retirado pela UNESCO, visto a falta de educação do ser humano que se diz atendente, garçom, dono. Numa era da personalização, da customização, da individualidade, fui obrigado a colocar minhas rugas da cara nervosa para funcionarem numa pastelaria no bairro Alípio de Melo: Expressinho Pastelão, se não me falha a memória.
Tenho intolerância a leite e derivados. Não como carne à noite, meu paladar é refinado. Confesso que sou difícil para escolher, porém não nego pastel frito. Só que da lista de pastéis doces e salgados, uns vinte, a maioria tinha queijo no recheio. Ou algum toque do produto da vaca. Pedi para tirar o catupiry (que não deve passar de um requeijão barato, já que tão nobre marca se transformou em nome de produto) do pastel sabor frango, azeitona, bacon e o cat...Ouvi: a gente não pode retirar nem colocar nenhum ingrediente, a dona não deixa. Insisti educadamente: vocês fazem a massa na hora, preparam o recheio agora, não precisa colocar o “catupiry”, eu vou pagar o mesmo valor. (R$ 4,50). Cinco atendentes me olharam torto: é norma da casa. Não dá pra fazer isso.
A aorta subiu no pescoço. A fúria na cabeça. Pedi paciência porque a fome era maior. Sucumbi a um pastel de frango, palmito e molho branco. A garçonete afirma: este é ótimo, você vai gostar. Gostei mesmo. Adorei ficar com azia, com refluxo e ter uma diarreia. Tudo porque eu, o cliente, não pude escolher o que desejava comer. Você pode me achar um chato, concordo que era melhor sair dali e ir embora. Mas...a fome e a companhia dos amigos que estavam à mesa eram algo para considerar.
Desejei que este estabelecimento continuasse ali: uma pastelaria “fudida”, para atender seus fiéis clientes de noite de sábado, e que aquelas atendentes permanecessem trabalhando no local até a aposentadoria. Meu lado negro até foi mais longe nos pensamentos, contudo prefiro pecar somente nas ideias.
Faço algumas perguntas para você refletir, meu leitor: Será que realmente um empresário deixaria de atender ao desejo de um cliente ou os empregados que sentem prazer em vingar no consumidor o que este dono fez por eles durante a feitura da escala de trabalho? Se até meu sobrinho de 4 anos já sabe ser político e marqueteiro para conseguir o deseja consumir, visto que ele possui todas as estratégias de convencimento ao nos abordar em frente as lojas, não seria óbvio para quem está no comércio agir do mesmo jeito?
Respostas diversas e opiniões controversas vão surgir. Mas duvido se existe alguém que já não passou por isso no estressante MC Donalds; teve problemas com a lerdeza dos atendentes de telemarketing das operadoras de telefonia ou dos vendedores dos quiosques do Burguer King no Shopping Boulevard – respondi quatro vezes qual o sabor do sundae, em apenas dois minutos de compra; quem foi bem atendido no Restaurante Mazé, que fica na Praça Raul Soares (certa vez o dono de lá me disse: - meus garçons são lerdos mesmo); e tantos outros bares que deveriam fechar as portas, mesmo estando lotados.
Reclamo demais. Sou ranzinza. Antigamente me chamavam de Garoto Enxaqueca. Não me importo. Porque prefiro ter dor de cabeça um minuto quando desejo que estes ambientes estejam próximos à falência. Basta exigirmos respeito, cobrarmos mudanças e pararmos de freqüentar locais que nos tratam com descaso. Ou você acha que é melhor rezar para Nossa Senhora do Chuveiro Elétrico? Aquela Santa que nos dá Resistência...
Desculpe-me pelo desabafo.
Se não bastasse toda essa falta de interesse em atender o consumidor, vale lembrar da atitude da atendente com o menino pra quem pagamos um pastel. Meia hora depois de feito o pedido, o menino perguntou se o pastel já estava pronto. E ela, falando baixo para que os outros clientes não escutassem, respondeu: "Não ficou e nem sei se vai ficar. Pára de me encher o saco e sai daqui, menino chato". Isso porque ele era 'pedinte', e quem estava pagando pelo pastel éramos nós. TOTAL falta de respeito, de educação e de tato com os clientes.
ResponderExcluirA qualidade dos atendimentos de forma geral é muito ruim, infelizmente em quase todos os tipos de serviços da grande BH. É até repetitivo, mas a falta de qualidade profissional é visível. Vale a pena lembrar que atender as necessidades e desejos dos clientes é algo mal explorado pelos comerciantes. Entendo a sua indagação.
ResponderExcluirFui a este estabelecimento com uma amiga e pedi dois refrigerantes e dois pastéis.Praticamente todo final de semana vou la comer pastel e infelizmente na última fui reclamar do pastel ( frango com catupiry e milho) que não tinha quase nada de catupiry,a dona ou gerente de lá ficou me questionando porque eu não reclamei quando comecei a comer.Simplesmente respondi porque comi toda a massa para depois comer o recheio,porque massa tem bastante,recheio de menos.Abri o pastel e mostrei que não tinha catupiry e ela afirmando que eu estava errada porque já tinha comido e eu mostrando o pingo de caturiry mal visto lá dentro. Retornei a minha mesa com o pastel e larguei la.Minha amiga ainda comeu o dela porque estava com fome de mais e não se importou.Quando fui pagar a conta avisei que não pagaria pelo pastel,somente por um que minha amiga comeu e os dois refrigerantes. Novamente a dona veio me falar que cobraria como se fosse pastel de frango com queijo e eu respondi que não pagaria (ela ainda questionou que ninguém tinha reclamado naquela noite de nada) enfim paguei um pastel e dois refrigerantes.Dei o dinheiro e ela foi buscar o troco.Quando olho para dentro do estabelecimento vejo que ela falou algo com sua funcionária que quase pulou do balcao e esbravejava algo.Foi ai que eu e minha amiga fomos lá dentro. Estavamos no nosso direito e a funcionária começou a bater boca e nos chamar de caloteira e safada,nos ofendeu como pode e a dona parda olhando e não fez nada.Chamei a minha amiga para ir embora e a dona chegou até a porta do estabelecimento e disse: sai daqui......... Gente..bem se vê que a pessoa não tem capacidade de cumprir o seu papel frente aos clientes. Ela estava achando que? Ela estava errada e ainda defendendo a funcionária como se eu não tivesse dinheiro para pagar ,tem dó.....as pessoas não sabem quem estão lhe dando e acham que consumidor é bobo e fácil de ser enganado.Absurdo um cliente ser tão maltratado pela dona e pela funcionária só porque o que ofereceram não condiz.Nunca mais piso neste local,nem eu e muitos amigos que frequentavam.
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